Deus quer OBEDIÊNCIA, não sacrifício

"Depois de sete anos de conversão, comecei a trabalhar numa congregação que dava muita ênfase ao exercício da fé como forma de receber as bênçãos de Deus. Pessoalmente, clamava a Deus, querendo conhecê-lo melhor. Queria servi-lo pelo pelo que Ele é e não por aquilo que podia faser por mim. Deus começou, então, a me levar para uma vida de santificação, uma vida crucificada, e tais conceitos me eram estranhos até então.

Naquela época, eu era um torcedor fanático do Dallas Cowboys. Todo domingo, quando havia campeonato, chegava correndo da reunião da igreja e ligava a televisão. Só durante o intervalo é que ia ao quarto trocar de roupa. Se minha esposa precisasse de ajuda, ela tinha que esperar. Eu dizia: "Querida, os Cowboys estão jogando". Almoçávamos no intervalo ou depois que terminasse o jogo.

Num daqueles dias, era domingo de decisão. Os Cowboys estavam jogando contra o Philadelphia Eagles e o vencedor iria para as quartas-de-finais. O perdedor cairia fora. (...)

De repente, o Espírito de Deus começou a me incitar à oração! Veio um forte peso de oração sobre mim. Sabia que não poderia deixar para mais tarde; teria que ser naquela hora.
Orei: "Senhor, só faltam oito minutos para o jogo terminar. Prometo que ficarei em oração, se necessário, durante cinco horas."

Fiquei pensando: "Ah, oito minutos passam rápido. Posso orar o tempo que Deus quiser depois desse jogo." Mas aquele sentido de urgência não me abandonou, ao contrário, foi ficando cada vez mais forte.
Tentei barganhar com Deus: "Senhor, prometo que vou orar o resto do dia e até toda a noite se for necessário. Simplesmente permita que eu assista esses oito minutos finais."
Pensei: "Bem, até que estou sendo generoso com Deus!" Aquela urgência em orar continuou e havia uma forte convicção em meu coração de que o Senhor não aceitara minhas condições.
(...)

Sabe o que eu fiz? Fiquei assistindo o restante do jogo. Depois, entrei no quarto, tranquei a porta e fui orar. Queria cumprir com minha palavra e orar pelo menos umas cinco horas.
Durante quinze minutos lutei, tentando balbuciar alguma oração, mas o céu parecia de bronze. Minhas palavras eram vazias e secas. Aquela urgência de orar desaparecera. Sabia que errara e uma forte convicção de pecado veio sobre mim. Deus mostrou-me que o que eu queria era mais importante do que Ele pedira. Depois de alguns minutos sob o silêncio tenebroso, Deus me disse: "Filho, não quero cinco horas de oração. Quero tua obediência." (...) "

John Bevere ("Feche a porta na cara do diabo", Editora Atos)

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